2.15.2009

Escrever-te

Queria escrever-te, queria escrever para ti, mas não te encontro nas minhas palavras, não as sei juntar de forma que dissessem como eu te vejo, como te sinto, e se é que isto faz algum sentido, hoje sei que não nos encontramos no tempo certo para que pudéssemos acontecer, no entanto sou o mesmo que te cativou e em ti existem ainda todas aquelas coisas que me levaram ate a ti, embora as tentes esconder dos olhos do mundo.
Não te sinto longe, que a distancia é apenas mais uma ilusão entre todas as outras que desvanecem quando aprendemos a derradeira lição de que nada verdadeiramente se possui.
Leio-te, releio-te e a cada palavra tua uma catadupa de emoções, vejo-te muito mais (poesia) do que algum dia ousarias pensar ser, tão para alem do que me guia, inexoravelmente superior.
Remeto-me pois ao silêncio para não te atrapalhar,
e a vida segue de longe o paralelismo dos nossos sonhos.

9 comments:

Anonymous said...

Sublime.

Unknown said...

Peço desculpa a invasão!Às vezes acontece muito citar PALAVRAS QUE SE SEGUEM!porque tenho percorrido blogues e sinto isto....sinto que se perde muito isto!!!

O único bem precioso

"Dá-me um beijo como se fosse na boca, dá-me um beijo como se fosse na tua. Dá-me um beijo como eu te dou porque quero sentir na pele o incondicionalismo do meu amor,

só para saber quanto custa o que não tem preço mas que, para ti, estará eternamente na prateleira das promoções com o desconto do infinito e uma menina a dar amostras, às quais te fazes cara para que te dê o valor. E o valor sei-o de cor como os lápis de cera que derreti à Santa, pedindo-lhe para interceder junto do teu olhar para que me visses com outros olhos, os gentis que não tinham graduação… por não serem oficiais e não precisarem de óculos.

Dá-me o virar da cara para te conhecer melhor a face esquerda. Dá-me o virar da cara para te conhecer melhor a face direita. E à terceira dás-me os lábios para que eu te mostre o que tenho andado a praticar às escondidas com as tuas bochechas.

Sabes, eu e algumas partes do teu corpo somos cúmplices e não sabes mas conheço-te como não imaginas porque te vês mal… com a rudeza de quem julga o belo como a um filme mau que era preciso ver em boa companhia, com o maior dos intervalos e com o enredo que só as carícias sabem engrossar.

E agora conheço-te completamente como o fruto que me escorrega no sumo até ao queixo, mas que eu resgato com cuidado para que nada se desperdice. É importante que o amor não se desperdice porque o amor, nos dias que correm, é o único bem precioso."

João Negreiros "luto lento"



post by Dina

Daniel C.da Silva said...

ola

gosteimuito do teu blog :) como faço para poder acompanha-lo?

ab

CrisTina said...

Muito bem escrito como sempre!

Dalaila said...

as palavras que não têm escrita, o ver que não está, mas a tua escrita, vê-se, sente-se, lê-se, tem dedos....

Anonymous said...

Lindo! como smp

Beijos

Ana

Wilke said...

Gosta da forma como te exprimes, como projectas o teu texto!

Muitos Parabens!

Jus d'espoir said...

Palavras harmoniosas, cheias de intenção e emoção. Gostei.
Abraço

Dalaila said...

no silêncio soletras as melhores palavras