9.04.2009

Não digas nada. Não te atrapalhes. Eu nada quero saber de ti.
(Nada que não se leia nos poros do teu corpo)
Podes vir, sim, se a noite te trouxer sem pressas, sem ilusões, sem vislumbres de madrugadas felizes. Não me confidencies, não sou esse que procuras. Sillencio.
Se vieres, sê puro instinto, odor de cansaços, dedos e braços e suores.
Não te percas em palavras, fica-te pela intensidade do silêncio, que este tempo que se perde é de ouro,
(E a vida fica-se a cada pausa como um traço de bolor no tempo)
Silencio, não digas nada, hoje quero-te apenas por querer, quero-te apenas porque quero, apenas. Vem que eu talvez esteja vencido pelo cansaço de ser.
Podes vir, que hoje eu sou este que eu próprio desconheço, a mais profunda negação de mim!...

4 comments:

Brain said...

FANTÁSTICO!

...como sempre!

Abraço

Ana said...

Tão bom ler-te outra vez...

bonito, como sempre

CrisTina said...

Finalmente! É bom saber que estás de volta. Espero que para ficares...

Jus d'espoir said...

Apesar de ausente, vou passando para ler as tuas belas palavras. Fico contente por o sentimento ser ainda o teu aconchego.