11.07.2006

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Hoje escrevi-te mais uns versos enquanto te revia no sossego do quarto, enquanto te via através do olhar com que mais ninguém te vê, mas que te importa?! Que diferença te faz, que te encontre depois de tudo o que já esqueci e te escreva neste incontrolável impulso? Nem gostas de versos e se gostasses comprarias livros da especialidade, que eu nem sequer poeta sou. Mas a mim que me importa que não os leias?! Escrevo-te sempre, mesmo enquanto outros te vão amando por aí!

Paulo Sousa

6 comments:

Anonymous said...

OK! ISTO É MESMO TRISTE!
Lindo, como sempre!

Anonymous said...

Há uma tristeza sim, mas há sobretudo uma grande ironia

Walter said...

De todos os teus textos que li, este é sem duvida o que mais me tocou!è de uma entrega incompreendida que chega a esmagar pelo sentimento que lhe incutiste.
walter

Anonymous said...

Um texto simples mas com um sentimento indescritivel. Não és poeta??? acho que tudo o que escreves é pura poesia, cada vez gosto mais de ler o teu blog. adorei mesmo!

Stranger said...

...a loucura de escrever para nós sobre tudo a nossa volta...

abraço

Anonymous said...

Lindo. A entrega de uma escrita presente que nunca chegamos a dar... porque não importa.