7.30.2008

Longe...


Não chegaste em manha quente de Verão.
Não te amei à luz de uma lua de prata.
Não, não chegaste do nada quando já não imaginava que chegasses, porém juntos saboreamos um silêncio extasiado quando as palavras não eram de acontecer.
Gravei o teu nome num céu de todos os dias e em noites claras és brilho magico de estrelas e nas noites de breu aconteces para além de todos os Verões.
Nunca te chamei meu amor para não te perder em ilusões mas o meu nome na tua voz foi sílaba de um poema.
O teu beijo, trago-o na pele como um segredo que me faz sorrir, um segredo que ninguém sabe, que ninguém vê, que ninguém pode ver!
E à noite, quando te sei bem distante, quem sabe em que ruas, em que casas, em que festas, em sonos ou sonhos.
Quando sei que não me podes ouvir, chamo-te baixinho Meu Amor e aconteces em mim como eu sempre te sonhei…

5 comments:

Anonymous said...

Tao bem escrito...

Anonymous said...

Que delícia voltar a ler a tua voz!
Mare

Luís said...

Hoje ganhei coragem e vou deixar um comentário!
Perco-me, deliciado, na tua escrita. Quando leio os teus poemas, a minha alma voa bem alto. Um misto de simplicidade, sentimentos, partilha, emoção e vibração nos nossos pequenos momentos da vida. Há um ano que sigo o teu blog em silêncio. Hoje, apeteceu-me dizer-te que as palavras são muito importantes nos nossos sentimentos.

P-S said...

Olá luís, é estranho saber que alguém segue o que escrevemos a algum tempo sem termos tão pouco noção disso, no entanto é mt bom saber que o que escrevemos toca de alguma forma os sentimentos de alguém, se calhar de muitas pessoas que não chegamos a saber nunca. Foi bom teres comentado.


(era pra comentar no teu blog mas o acesso é restrito)

P-S said...

Mare,

é bom ter-te aí desse lado...

Abraço