
Se fecho os olhos escapo no sonho, dou-lhe um rosto. É quase verdade não estar aqui, não ser eu, existires. Estendo a mão no vazio e por breves momentos existo.
Mais umas horas, a janela revela o novo dia, timidamente primeiro, depois em viva claridade.
No mesmo canto eu. Ao lado o tempo empastado nestas quatro paredes.
5 comments:
Olá!
O comentário que deixaste "lá em casa" trouxe-me até aqui.
Gostei do que vi e do que li. Escreves bem. Não pela correcção (eheh), mas pela sensibilidade que revelas. Parabéns. Gostei particularmente de um poema ali mais abaixo (Uma última noite).
Tomei a liberdade de te linkar...
Abraço
A magia das horas mortas...
mais umas palavras que me agradaram...obrigado pela partilha...
Incrivel... consegui sentir o que aqui apareceu escrito, com uma sensação de estar a ler a minha mente.
Também eu senti o tempo parar à minha volta ao ler-te. Muito bom texto, gostei.
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