Estou muito mais só agora que a noite caiu.
Muito mais agora que não sei se sei porquê.
Agora que a tua voz é um eco que se quer esquecido,
Um som que o vento deixou de me trazer.
Muito mais agora que não sei se sei porquê.
Agora que a tua voz é um eco que se quer esquecido,
Um som que o vento deixou de me trazer.
6 comments:
Não imaginas o quanto as tuas palavras fazem "eco" nos meus dias... Este teu espaço é de consulta diaria, nele me revejo em muito do que escreves, aquelas coisas que sinto e que nunca saberia dizer. Obrigado.
Beijo
Ana
Escritos belos, totais, absorventes... ecos de presença, ecos que tomam a totalidade enquanto passam outros sons e o vento refresca a alma, com os cânticos do envolvimento maior.
Gosto do que escreves, sou sincero. Continua.
Abraço
Caderno da Alma
voz que não caminha em mim
Mariza
Composição: Jorge Fernando
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Saudades de ti, AMIGO!
Li alguns dos textos do blog e devo confessar que gostei bastante da maior parte deles.
No entanto, denoto cada texto como a expressão de uma tristeza profunda. Mas o que será melhor do que a escrita para exorcizar pensamentos que nos torturam?
ps. vou continuar à espreita e espero continuar a ver palavras bonitas, mas mais optimistas ;)
Confesso que passo diariamente por aqui na esperança de encontrar um texto novo...
Estranho o teu silêncio! Fazem-me falta as tuas palavras...
Mare
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